Casa Sobre a Rocha – O Pacificador: Como Solucionar Conflitos

o pacificador resolve conflitosMateus 5:9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.

Quem são os pacificadores? No sermão da montanha, Jesus disse – Bem-aventurados, felizes, do grego, makarioi, os que trabalham pela paz – e Jesus chamou de pacificadores. Se você lê o sermão você vai ver que é a única vez que Jesus disse quem eram os verdadeiros filhos de Deus – os pacificadores.

Então, quem são os pacificadores? São os cristãos que, inspirados pela graça de Deus, submetidos à bondade e ao poder de Deus, sabem manifestar amor, misericórdia, perdão, força, sabedoria, reconciliação, medição mediante os conflitos da vida.

Em todos os lugares, famílias, comunidades, locais de trabalho, há possibilidade de haver conflitos. Então, Deus usa os pacificadores, os filhos de Deus, os que trabalham pela paz. A palavra paz, do hebraico, SHALON, significa: saúde, bem estar, harmonia, entendimento, unidade, restauração da unidade quebrada. É por isso que Jesus foi chamado Príncipe da paz, porque ele nos tornou participantes da sua paz. Então, o Pacificador media situações de conflito visando à unidade, seja da Igreja, do lar, das relações humanas, e não está sozinho, pois, em tudo que faz, o Senhor é com ele.

Romanos 5:1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;

Quem são os pacificadores? Os pacificadores são os mediadores de conflitos. São os que trabalham pela paz, quando há uma briga domestica, quando há um conflito familiar, quando há uma quebra de relações. São os pacificadores que, até os grandes conflitos de guerras entre nações, são capazes de apaziguar essa questão entre nações que se odeiam. Veja que o pacificador é a única pessoa que Deus chama de filhos. Isto é uma bem-aventurança. É uma felicidade quando o crente se torna instrumento de reconciliação, de solução de conflitos.

Há uma parte considerável de evangélicos cristãos que não aceitam ser pacificadores.  São os que estimulam a briga, que aumentam o conflito, que encorajam o rompimento. Essas pessoas, apesar de se chamarem evangélicas cristãs, não são salvas, não são filhos de Deus.

Porque o pacificador é usado por Deus para dissipar a ira, para aprimorar o entendimento, para promover a justiça, para encorajar o arrependimento e para promulgar a reconciliação entre pessoas. Então, eu como pastor, tenho que ser um pacificador, um reconciliador dentro das relações da igreja. Deus usa os pacificadores que são comprometidos em preservar a unidade da igreja.

Efésios 4:3 esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz;

Essa a nossa obrigação, é parte da vida cristã. Alguns tem uma visão diferente do irmão que está do seu lado. Outros tem papeis diferentes a desempenhar na obra de Deus, tem estilos diferentes de adoração, educaram os filhos de forma diferente do vizinho, tem relações diferentes de casal. O seu modo de vida pode não ser igual ao do irmão que está do seu lado.

Mas você sabe, Deus tem esperado, no nosso país, que um ministério se levante para gerar, no meio da congregação dos santos, pessoas pacificadoras.  Independentemente se você pensa diferente de mim. Se você tem conceitos e uma visão de vida diferente. Isto não pode gerar conflitos entre nós. A pacificação é bíblica. É o pacificador que converte aqueles conflitos constantes entre marido e mulher, entre irmãos, na vida daquela pessoa que sofre violência domestica, converte em situação de paz.  A igreja tem que oferecer recursos para que os conflitos não terminem em morte, em desavenças profundas e separações irreversíveis, não acabem em desgraça.

Até as questões mais difíceis podem ser solucionadas de maneira bíblica e construtiva. Então, ser pacificador não é uma coisa comum na vida das igrejas.  Ano passado, os lideres de duas grandes denominações se agrediram verbalmente pela TV, falaram mal um do outro, disseram coisas que até os donos de emissores pediram pra parar e isso foi um testemunho horrível daquilo que pregam como sendo cristianismo. E não houve, dentro dessas denominações, alguém que dissesse – Calma, não responda, não reaja. O que houve foram pessoas tocando fogo, trazendo testemunhas para mentirem na TV.

Isso é o pior que pode acontecer, porque não são filhos de Deus os que agem assim. Quando há desentendimento, seja na família, seja na igreja, sempre os relacionamentos são danificados. Os conflitos não resolvidos roubam a energia e o tempo, muitas vezes o dinheiro, trazem desgaste. Isso rouba a paz do povo de Deus. Um conflito não resolvido destrói o testemunho de Cristão de qualquer pessoa. Há pessoas envolvidas com desentendimentos que são estimuladas por outros a se afastarem. Porque poucas são as pessoas na obra de Deus que promovem o amor e a reconciliação.

Por isso, temos de aprender com o altar da igreja a sermos pacificadores, a ajudarmos a resolver e a converter conflitos, a fortalecer relacionamentos, a preservar laços de família, a fazer, da vida de cada um, um testemunho do que é cristianismo, sempre com princípios bíblicos. Eu quero ensinar e ajudar você, na sua família, no seu local de trabalho, nas suas relações, a ser um pacificador.

Você vai aprender com a Bíblia como solucionar conflitos, tudo baseado na palavra de Deus. Você vai entender como se solucionam diferenças, como se interrompem divórcios, como se evitam divisões na igreja, como se ajudam pessoas que estão em processos que terminariam num tribunal a resolver os seus conflitos dentro da igreja. Vamos tratar esta questão baseados em 4 princípios básicos:

Primeiro princípio – Glorificar a Deus.

1Coríntios 10:31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.

A pacificação bíblica é um desejo profundo de honrar a Deus, é um desejo profundo de revelar a Deus, de seguir o exemplo de Cristo. Quando há pessoas egoístas e que se colocam em confronto com outras, o pacificador tem um desejo profundo de honrar a Deus, porque faz tudo para honrar a Deus.

Segundo princípio – temos que aprender a tirar a trave dos nossos olhos primeiro, antes de ver o augueiro no olho do nosso irmão.

Mateus 7:5 Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.

Ouça, amado, quando você ataca uma pessoa, você está convidando essa pessoa a contra atacar você. Porque violência gera violência.  É preciso ver o que cada um contribuiu no conflito. Se você admite que tem falhas (e todos nós temos…), você admite que outros também tem falhas.Então, se há uma relação de tensão, você tem de ser, como filho de Deus, alguém que abre o caminho para a reconciliação.  Há pessoas que não querem isso. Mas estou falando de quem quer. Então, se você admite que tem falhas, você tem de admitir que o outro também tem falhas. Porque há pessoa que se acha tão certa que, pra ela, todos os outros estão errados. Isso é equivoco. 

Terceiro princípio – na restauração de uma relação de conflito, precisamos aprender a restaurar pessoas e situações com mansidão.

Gálatas 6:1 Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.

Às vezes, quando a pessoa não vê os seus erros, é preciso que alguém com brandura mostre os erros da pessoa. Isto sempre diante de pessoas respeitada, imparciais e de paz.

Quarto princípio – vai e reconcilia-te.

Mateus 5:24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.

Temos que aprender que o pacificador tem que ter compromisso de restaurar relacionamentos danificados, negociar acordos justos.  Estes princípios já foram desenvolvidos por outros ministérios que estão ajudando cristãos e igrejas a responderem biblicamente aos conflitos da vida diária. Não há como evitar conflitos nas famílias e nas comunidades e igrejas. Por mais que sejamos dedicados, de oração, mais comprometidos, sempre há possibilidade de conflitos. Agora, estes princípios são eficazes, porque nos ensinam a perdoar os que nos prejudicam, porque a carne sempre faz o oposto.

1Timóteo 1:15 Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.

Jesus veio pagar o preço pelos nossos pecados. Ele morreu na cruz, foi sepultado, ele ressuscitou, ele perdoou os nossos pecados passados, presentes e futuros. Então nós, evangélicos, temos de viver uma vida que honre este Senhor. Precisamos modificar radicalmente a forma de responder a conflitos. Há pastores que saem de um ministério e vão para outro para fazer guerra contra o ministério de onde saíram, e atacam, maldizem, caluniam, em vez de ficarem calados e fazerem a obra de Deus. A igreja não pode ser palco de guerra, nem um tribunal. A igreja tem jurisdição para ajudar as ovelhas de Jesus a resolverem conflitos. O apóstolo conta que vários pastores vieram ao seu gabinete dizendo:

– Eu tenho os podres do bispo tal, eu tenho uma carta, uma foto, uma palavra…..

E o apóstolo sempre dizia – não fale nada disso, a justiça não é tua.   Amados, nós não somos juízes aqui na igreja. Somos pessoas de barro, frágeis, que podemos fracassar em algum momento da vida. Temos que entender que não temos que buscar interesses egoístas. Não é termos atitudes defensivas, é sermos capazes de admitir erros. E assim evitar que famílias cheguem a divórcio, que irmãos se digladiem em tribunais de juízes ímpios.

Temos de aprender a arbitrar, a conciliar, porque, às vezes, uma pessoa não consegue ver uma situação, e é preciso que alguém lhe mostre que ela também está contribuindo para o conflito. Então, Deus fornece o modelo da pacificação. E em tudo tem que ter o apoio da igreja, porque Deus ordena à igreja para que ela intervenha com sabedoria e autoridade nos conflitos familiares, empresariais e da irmandade.  Olha o que disse Jesus em….

Mateus 18:15-16 Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça.

Há irmãos que não querem ouvir e se acham a última bolacha do pacote, a fina flor do abacateiro. 

Mateus 18:17  E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.

Então, esta é uma regra que precisamos aprender e praticar.

Filipenses 4:2 Rogo a Evódia e rogo a Síntique pensem concordemente, no Senhor.

Paulo estava falando a duas mulheres que tinham uma rixa entre elas e ele diz que as duas precisam pensar concordando no Senhor. Tem que ser pacificadoras, tem que trabalhar pela paz. 

Filipenses 4:3  A ti, fiel companheiro de jugo, também peço que as auxilies, pois juntas se esforçaram comigo no evangelho, também com Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram no Livro da Vida.

Então, havia 2 pessoas em conflito e Paulo diz – Vamos pensar em concordância uns com os outros. E este espírito de concordância não existe muito na obra de Deus. Quando uma pessoa está procedendo erradamente, tem que haver alguém que diga – amado, não faça isso. Olha o que a Bíblia diz a respeito.  Se ele não quer te ouvir, chame testemunhas. Se mesmo assim ele não ouvir, então a igreja tem que saber. Mas o primeiro passo não é divulgar o problema, mas conciliar o problema. Só que a cultura do nosso país é muita gente se colocar do lado do errado, defender o erro.

Não sei se todos aqui sabem, quando o filho do nosso apóstolo se voltou contra ele, ele ficou calado. E muita gente da igreja se colocou do lado do filho defendendo-o e atacando o apostolado. Em vez das pessoas mostrarem a Bíblia e reconciliarem, tocaram fogo na lenha. Diziam: – Agora o velho vai morrer….  Só que o velho não morreu, porque nem velho sou, como diz o próprio apóstolo.

Mas não houve uma única pessoa que dissesse – Para, vamos orar, vamos ajudar.  Foi todo mundo tocando fogo, ele vai morrer, ele vai enfartar.  Mas isso mostra que, quem fez isso, ou quem faz isso, não são filhos de Deus, não tem o nome no livro da vida. São pessoas usadas por satanás para destruir famílias, separar casais e amigos, coisas que Deus abomina dentro das famílias e dentro da sua obra. Então Paulo diz – Pensem concordemente, sejam pacificadores. E agora vamos ao centro da questão, porque Paulo ensinou a igreja a viver de forma santa a questão dos conflitos. Veja o que diz em…

1Coríntios 6:1 Aventura-se algum de vós, tendo questão contra outro, a submetê-lo a juízo perante os injustos e não perante os santos?

Paulo diz – se você tem uma questão contra teu irmão, ou contra teu esposo, tua esposa, ou teus filhos, contra os pais, não importa…. se há uma questão entre duas pessoas cristãs, ele diz, você vai submeter a juízo, você vai levar a um tribunal, em vez de trazer o problema pra ser resolvido entre os santos? 

1Coríntios 6:2 Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas?

Veja que Paulo está dando jurisdição, autoridade à igreja. A igreja tem que julgar, tem que resolver, tem que conciliar, tem que mediar os conflitos e não tocar fogo e não estimular e não encorajar o aumento do conflito. Lembra como os judeus fizeram contra Paulo? Fizeram um jejum debaixo de anátema pra que Paulo morresse. Olha, tem gente fazendo jejum pra pastores caírem.  Gente entregando crentes a satanás.

1Coríntios 6:3  Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida!

Amado, tudo vai passar muito rápido. Você não vai ficar aqui eternamente, nem eu. Não deixe conflitos tomarem dimensões. Não prejudique a sua vida. Temos que julgar as coisas desta vida. 

1Coríntios 6:4  Entretanto, vós, quando tendes a julgar negócios terrenos, constituís um tribunal daqueles que não têm nenhuma aceitação na igreja.

Sabe o que é um crente levar outro crente a um tribunal? Pra serem julgados por juízes que não tem nenhuma aceitação da igreja?  O apóstolo já foi levado diversas vezes a tribunais e, quando chegava lá, estava o grupo da irmã tal, do irmão y, atacando um homem de Deus com mentiras e enganos.

1Coríntios 6:5-6  Para vergonha vo-lo digo. Não há, porventura, nem ao menos um sábio entre vós, que possa julgar no meio da irmandade? Mas irá um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante incrédulos!

Tentar solucionar conflitos em tribunal, entre os crentes, Paulo diz que é uma vergonha. Sabe o que diz um juiz incrédulo, ou um promotor incrédulo, quando tem crentes discutindo num tribunal?  Eles perguntam: – Mas vocês não são crentes? Estão aqui gastando do erário publico, e discutindo coisas que vocês deviam resolver dentro das vossas famílias e das vossas igrejas. 

1Coríntios 6:7  O só existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?

O autor de uma demanda já está derrotado.  Por que você não sofre a injustiça e o dano? Por que você não resolve esse tipo de problema entre você e seu empregado, entre você e seu irmão? Se a própria justiça tem suas juntas de conciliação e julgamento… Veja, é conciliação primeiro. É tentar arbitrar, conciliar primeiro.  Mas a nossa cultura gosta de uma guerrinha, de uma disputa.

Nos tribunais há mais de 100 milhões de ações – vizinho que briga com vizinho vai pra delegacia, vai pro juiz, vai pra policia. Isto faz parte de uma cultura equivocada, corrupta, pagã, que não pode ser dos crentes. Você tem de esperar na justiça de Deus.

1Coríntios 6:8Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto aos próprios irmãos!

1Coríntios 6:9  Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus?

Veja, o gerador de conflitos é um injusto, não herda o reino, não é salvo. É por isso que Jesus disse – Bem-aventurados os pacificadores, os que trabalham pela paz.  Tem um casal em briga, não fique dizendo – arranja outra, arranja outro… deixa esse aí, deixa essa aí… Não, amado, apoie, concilie, restaure as relações, seja pacificador.

Traga aqui, a igreja tem jurisdição pra isso, tem poder para arbitrar.  Ou então, faça como a Bíblia diz, sofra a injustiça, ou o dano.  E espere na justiça de Deus que ele vai te honrar. Estão aí as redes sociais com gente atacando o povo de Deus, os pastores, as igrejas, por gente que não é filho de Deus, não tem o nome no Livro da Vida. Essas pessoas estão em completa derrota. Os injustos não herdam o reino de Deus. Você não pode levar um caso entre cristãos pra um tribunal, para um juiz incrédulo dar uma sentença, porque assim você já perdeu.

– Bispo, mas nenhuma situação deve ser levada a um tribunal?  É claro que há situações penais que tem de ser levadas a tribunal, porque a igreja não tem como solucionar. Mas conflitos precisam ter pacificadores. Olha, eu já tive de engolir muito sapo, porque às vezes dá vontade de fazer e acontecer. Mas Deus sempre me fez calar a boca e esperar na justiça dele. Porque ele é a minha justiça. Não confie na justiça dos homens, o Senhor é a tua justiça.

Então, como Igreja do Senhor, temos de desempenhar este papel de pacificadores, é nossa responsabilidade.  Todos nós temos de aprender a se orientadores, mediadores de conflitos. Temos uma responsabilidade amorosa, redentora, restauradora com aqueles que erram, que pecam, ou que se envolvem em conflitos. Eu não posso pegar um casal que está brigado e tomar partido de um ou de outro. Não podemos ser escândalo par um pequenino. Jesus disse – Cuidado pra quem é motivo de escândalo. Pendure uma pedra de mó e se jogue no fundo do mar. O povo evangélico precisa ser pacificador.

Pacificação é a chave para restauração de relacionamentos, para evitar divórcios, para solucionar conflitos. Mesmo que sejam aparentemente incorrigíveis. Temos que atender os conflitos centrados na Bíblia Sagrada. A verdade é que muita gente se submete à cultura, às pressões do mundo secular, abandonam as verdades eternas da Bíblia Sagrada, e seguem os costumes do mundo, sem ver o que a Bíblia diz. Muitos crentes aí fora se renderam ao padrão mundano. E o que o padrão mundano faz?  Bota no pau, leva pra delegacia, bota no advogado e, quando algum deles vence ainda fazem festa.

E a Bíblia diz que foi derrota vergonhosa. Completa derrota! Mas aqui neste ministério nunca será assim, eu espero que cada um aqui seja um pacificador e não um acusador. Porque nós temos um paradigma, temos uma resposta a dar a sociedade. O que as pessoas que estão num conflito pensam?  O que é benéfico pra mim?  O resto é resto. Mas isto se choca com o que é reto, com o que é divino. Há pessoas que não renunciam nunca a nada. São desencaminhadoras da confiança de Deus e da sua palavra.

Então, amado, resista a esta infiltração do mundo nos teus pensamentos e busque sempre o que a Bíblia diz sobre a genuína pacificação. Sirva a igreja como um pacificador. Vamos desenvolver a cultura da paz. O sábio Salomão disse em…

Provérbios 25:8 não te apresses a litigar, pois, ao fim, que farás, quando o teu próximo te puser em apuros?

Não queira, em qualquer situação, chamar um advogado. Olha o que a Bíblia diz – se você quer uma briga, prepare-se para o contra ataque. As faculdades de direito dizem – É melhor um mau acordo do que uma briga na justiça. Eu já abri mão de muitas coisas, eu quero ter paz, eu quero ser um pacificador. Amado, não te apresses a litigar. Quer dizer, não entre em litígio com teu irmão, ou com quem quer que seja. Porque, pode ter certeza, chega uma hora que o teu litigante vai te colocar em apuros. Então, livres das ideias mundanas, vamos demonstrar o amor de Deus, vamos ter ideias pacificadoras.

Amados, quantas vezes eu tive de ignorar ofensas. Quantas vezes a gente precisa mudar algo da nossa vida pra não ter conflitos. Às vezes, você vai ter de fazer das tripas coração para perdoar até aquilo que é imperdoável. Vamos aprender que a igreja tem autoridade para intervir em conflitos. Não reaja a disputas, a contendas, de forma confusa, defensiva e irada, porque isso não constrói nada.

Hebreus 12:14 Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.

Então, vimos hoje uma panorâmica sobre a missão do pacificador. Todos os conflitos não resolvidos sempre são destrutivos.  Sabe quantas pessoas vivem uma vida insuportavel? Sabe quantas pessoas estão envolvidos com drogas, cheiram cocaína, fumam crack, injetam produtos químicos, são altamente dependentes químicos, por não suportarem as adversidades dentro de casa?

Quantas pessoas curvadas, com síndrome de pânico, com posturas tão indignas para a vida! Casais vivendo um verdadeiro inferno dentro de casa… Porque nunca houve alguém pacificador que fosse até eles e dissesse – vamos resolver isso, vamos conversar, vamos entrar em acordo, cede você um pouco, cede você outro pouco….nao houve!

Amado, se você tem um conflito com sua esposa, ou com seu marido, você tem de perdoar. Se você tem um conflito comigo, você tem de perdoar. Se você tem um conflito com alguém, perdoe. Mas não leve irmãos para a justiça. Não crie demandas, porque que faz isso é pura derrota.

O pacificador é um instrumento poderoso de Deus nesta terra. Porque a Bíblia diz – é chamado filho de Deus. Sempre que você quiser mediar, reconciliar, restaurar – eis-me aqui! Mas quando você quiser separar, acusar, afastar, estou fora. Eu quero ser chamado sempre – aquele pastor é filho de Deus.

À luz da Bíblia Sagrada nós podemos exercer o papel de fazedores de paz. Reconciliadores, mediadores. O que este mundo precisa é de pessoas que façam paz – os pacificadores.

Assim Seja, porque assim disse o Senhor.

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