Casa Sobre a Rocha – O Pacificador Glorifica a Deus
No conhecido e célebre “Sermão da Montanha”, ou “Sermão do Monte”, Jesus ensinou seus discípulos e uma grande multidão sobre os pacificadores, os que buscam a paz e disse…
Mateus 5:9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Existem acontecimentos, fatos e conflitos em todas as comunidades, sejam elas religiosas, familiares, ou sociais e empresariais. Precisamos entender que cabe à igreja de Jesus instruir o povo de Deus para ele saber que a igreja tem jurisdição e autoridade para dirimir, mediar ou resolver conflitos.
Vamos refletir sobre o que é aconselhável ou o que é desaconselhável fazer quando existe um conflito, seja onde for. Precisamos saber o que é emocionalmente e espiritualmente saudável e o que não é saudável, nem espiritual, quando temos de solucionar um conflito na vida.
Para ser um pacificador, alguém que vai ajudar a resolver um conflito, a primeira coisa que ele deve ter é uma grande dose de humildade. Não existe pacificador orgulhoso, soberbo, caluniador. Então, para sermos pacificadores, é necessário ter uma grande dose de humildade, e assim sermos chamados filhos de Deus. Porque quem não é pacificador não é filho de Deus.
Portanto, quando há um conflito na família, na igreja, na comunidade, no trabalho, temos de pensar assim: Quem está falando e gerando o conflito é uma pessoa idônea, é uma pessoa capaz, confiável, madura, responsável, tem legitimidade o que ela diz e que gerou o conflito? Porque, se não for uma pessoa com legitimidade, com responsabilidade, idônea, madura, confiável, temos de saber o seguinte: Quem tem legitimidade, é uma pessoa idônea, capaz, confiável, madura, responsável, essa pessoa não semeia contendas e não gera conflitos. Não semeia!
Você sabe, há pessoas que a felicidade alheia lhes incomoda e muito. Às vezes, por exemplo, você tem uma vida feliz com tua esposa e vem alguém que não tem legitimidade, não é uma pessoa idônea, capaz, confiável, madura, não é responsável, e gera um conflito dentro da tua família. É você um empresário de bom coração, e tem alguém na tua empresa que gosta de semear discórdia, não gosta da tua prosperidade, não gosta do teu sucesso, e lança um conflito dentro da tua empresa. É uma realidade, que há pessoas que a felicidade alheia lhes incomoda muito.
Então, primeiro temos de ver se, quem está falando, tem legitimidade. Segundo lugar, sempre é bom verificar se é verdadeiro o que está sendo dito. Porque há gente sofrendo demais, que até gerou doenças na sua alma, que depois se transformaram em doenças físicas, por causa de conflitos não resolvidos. Veja como ensina o sábio Salomão.
Provérbios 25:8 não te apresses a litigar, pois, ao fim, que farás, quando o teu próximo te puser em apuros?
Não vá pra briga, não queira gerar litígio. Há pessoas que, por qualquer motivo bobo, vai e xinga e grita, e diz desaforos. Olha, não te apresses a litigar. Não tenha desejo de gerar um conflito, porque você pode ser colocado em apuros. Tem pessoas que morrem porque geraram tantos conflitos mentirosos, e não conseguiram resolver, que acabaram morrendo.
Então, temos de ter uma visão pastoral quando estamos diante de conflitos, porque eles existem, dificuldades existem. Juntaram 2 pessoas, há possibilidade de conflitos. Imagine, aqui na igreja, na sua família, na sua empresa, em clubes, no governo, nas nações, você vê como o ser humano é belicoso por natureza, se apressa a litigar. No Brasil há cerca de 100 milhões de ações na justiça, se arrastando, gastando o dinheiro público, e a maioria delas poderia ser resolvida fora dos tribunais, se houvesse alguém pacificador.
Veja o que a palavra diz: – Não te apresses. Como, desde criança, ouvi dizer – Quando um não quer dois não brigam. Eu não gosto de litígios, eu nasci pra paz. Veja, um litígio pode gerar perdas muito grandes, às vezes, familiar, de dinheiro, de saúde, de bens. Então, como se resolve um conflito com visão pastoral? Conflito com a esposa, com o marido, com os filhos, com um vizinho, com um irmão da igreja, com funcionários, patrão… o que a Bíblia ensina?
A igreja de Jesus tem jurisdição para pacificar, para mediar, para resolver. É isso que quero ensinar para a tua vida prática, para você aplicar no seu dia a dia, onde quer que seja. Veja a visão pastoral diante de um conflito…
Mateus 18:15 Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão.
Então, primeiro uma conversa entre você e o teu irmão. Entre marido e mulher. Entre patrão e empregado. E uma conversa em particular já demonstra que essa pessoa é uma pacificadora. Ela quer resolver a questão. E quando diz – entre ti e ele só – significa que condutas erradas não devem ser divulgadas. Divulgar uma conduta errada aumenta o conflito, seja qual for. Somos humanos e todos nós podemos ter conflitos entre nós.
Quando você vai falar com a pessoa que gerou o conflito é sinal que você está trabalhando pela paz. E se o teu irmão te ouvir é sinal de que ele também quer a paz, e ganhaste o teu irmão. Esta é a primeira visão pastoral.
Mateus 18:16 Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça.
Aqui está a segunda visão pastoral. Todas as situações de conflito que não forem resolvidas em particular, entre as duas pessoas, devem ser levadas ao conhecimento de testemunhas. As situações de conflito dentro da igreja, vamos resolver com mais pessoas ao lado dos bispos para ter testemunhas. Porque, se a pessoa com quem você tem um conflito for belicosa, ela vai dizer que você disse isso e aquilo e você não disse. Por isso tem que ter testemunhas. Agora, se não surtir efeito, falando em particular, nem falando na presença de testemunhas, só então leva para a igreja.
Mateus 18:17 E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.
Toda pessoa que não é da paz é gentia e publicana, não herda o reino porque não é filha de Deus. Porque Jesus disse – Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus. Nós vivemos num mundo pagão, sem ética, doente, e comportamentos não são considerados importantes. Olhas as noticias que estão aí todos os dias. Você não pode acreditar em quem não tem o Espírito Santo, em quem não tem legitimidade, em quem não é confiável.
Nós estamos vivendo num país pagão, onde os comportamentos não são importantes, mas, para Deus, são. A fé em Cristo gerou em nós transformação, vida saudável, temos limites de vida, sabemos como conviver em comunidade, em sociedade, como nos comportar, o que dizer. Nossa fé nos faz ter uma conduta digna. A fé é saudável e nos faz ter um comportamento saudável e quem não tem um comportamento saudável é doente.
Ano passado, houve um grande litígio entre dois lideres, ditos evangélicos (pra mim não são, por isso mesmo), fizeram um circo nas televisões. Você imagina que ali estavam dois filhos de Deus? Que nada! Ali não estavam filhos de Deus, mas interesses espúrios, mas filhos de Deus tem um comportamento sadio, não é doente.
Então, como reformista que sou, e os teólogos da nossa igreja também estão de acordo, que uma pessoa que se converte a Jesus, esta conversão penetra em todos os aspectos da personalidade. Quando alguém diz – Jesus, Tu és meu Senhor – como isto não é sabedoria nem poder humano, não é carne, mas é o poder de Deus, o Espírito Santo começa a fazer uma mudança notável, profunda, importante. Isso tem de ocorrer na minha vida e na tua vida.
Então, uma pessoa que era briguenta, criadora de caso, e diz que se converteu, está na igreja há 20 anos e continua sendo briguenta e criadora de caso, significa que o Espírito Santo não trabalhou essa vida, não houve conversão, o coração continua de pedra. Em toda pessoa convertida, a palavra faz esse corte – ela penetra e vai lá dentro nos aspectos mais escondidos da personalidade e começa a fazer mudanças.
Se você me conhecesse há 30 anos atrás, você ia dizer – este aí não é o pastor Luiz de agora. Porque o Espírito Santo trabalha de glória em glória, até sermos a imagem de Jesus, o varão perfeito. Mas tem aquele irmão que, se alguém pisar no calo dele… amado, vá na podóloga e tira o calo.
– Eu tenho pavio curto, pastor… então o Espírito Santo ainda não trabalhou na tua vida e é por causa dos ‘pavio curto” que muita gente abandona as igrejas, muitas famílias se separam, muitas empresas quebram. Há certos costumes, hábitos, posturas que o velho homem tem, mas que, com os cultos, com a palavra, esses velhos costumes, hábitos, posturas vão sendo dissolvidos. Deus tem de fazer uma obra, senão ele não é Deus.
2Coríntios 5:17 E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.
Veja, os velhos hábitos, costumes, tendências, as coisas velhas passam – isso se chama cristianismo, crente em Jesus, testemunha de Jesus. Se isto não é mudado não houve conversão. Agora, um psicólogo, ou psicanalista, pode dizer – Bispo, uma mudança confiável e permanente precisa de tempo. É verdade, precisa de tempo. Existem estruturas de caráter que foram moldadas erradamente por anos, que não costumam ceder facilmente. É por isso que acontecem os conflitos.
Mas o Espírito Santo gera em nós um novo comportamento. E os hábitos, reações, costumes que, às vezes, foram herdados de geração em geração, vão sendo sendo dissolvidos. O bisavô era briguento, o avô também era, o pai era, o filho é e até o neto de um ano já demonstra ser briguento. Uma criança que, ao receber um carinho, dá um tapa, tem uma reação que é modelo de casa. E um modelo de casa vai à praça. Esses maus hábitos são motivadores de conflitos. E a igreja de Jesus tem de ensinar as pessoas a tomar providencias perante os conflitos.
Mateus 5:9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurado, no original grego, makarioi, feliz. Só é feliz quem trabalha pela paz. O briguento, o gerador de conflitos é um tremendo infeliz. O pacificador é filho de Deus porque aprende com o altar da igreja a manifestar amor, misericórdia, perdão, sabedoria, perante os conflitos da vida. Todo pacificador trabalha pela paz. Mas o que é paz?
Paz vem do original hebraico, shallon e significa bem estar, saúde, harmonia, entrosamento, unidade, reconciliação, restauração da unidade quebrada.
O pacificador é um mediador de conflitos. Pode ser de um problema domestico, até de uma guerra. Um casal quer se separar e nós, com orações, com conselhos, com conversa, vamos dobrar a situação, pacificando. O pacificador dissipa a ira, promove a justiça, encoraja o arrependimento, leva à reconciliação. A Bíblia diz que nós temos o ministério da reconciliação. Então, no meio de disputas, de conflitos, de brigas, divisões, temos de ser conciliadores, pacificadores.
Efésios 4:3 esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz;
Temos de lutar por isso. Até as questões mais difíceis que você possa imaginar, podem ser solucionadas de forma bíblica e construtiva. Agora, como tem gente com estrutura que não cede nunca, eu vou lhe mostrar a realidade. Pacificadores não são comuns na obra de Deus. Todo conflito não resolvido, seja onde for, distorce o testemunho cristão e afastam até os melhores amigos.
Nós temos um chamado de Deus ao exercício da pacificação. Aprendermos com o altar e com a Bíblia a solucionar conflitos, a evitar divisões, a impedir divórcios, a arbitrar situações que possivelmente terminariam em tribunais.
Filipenses 4:2,3 Rogo a Evódia e rogo a Síntique pensem concordemente, no Senhor. A ti, fiel compa-nheiro de jugo, também peço que as auxilies, pois juntas se esforçaram comigo no evangelho, também com Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram no Livro da Vida.
Estas duas irmãs em Cristo eram figuras destacadas na liderança, mas que se distanciaram emocionalmente, tomaram rumos diferentes, e estavam enfraquecendo a comunidade. Então Paulo pede que elas se reconciliem, se reaproximem, se tornem sensíveis, que evitem ofensas, reconstruam o seu relacionamento. E Paulo estava pedindo a Timóteo que as auxiliasse nisso, ou seja, que ele fosse o pacificador desse conflito. Porque cada uma estava puxando pro seu lado…
E essas duas tinham seus nomes no Livro da Vida, iriam viver juntas no céu, e por que não estavam pensando em concordância no Senhor aqui na terra? Se eu tenho um problema com você tem que haver alguém que diga – Ouça, vamos pensar concordemente no Senhor. Quando há um conflito, para que a comunidade não enfraqueça, tem que haver alguém que auxilie a resolver o conflito, para haver concordância no Senhor. Nosso chamado é para resolver conflitos e não para alimentar. Olha o que Salomão falou em…
Provérbios 26:20-21 Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda. Como o carvão é para a brasa, e a lenha, para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas.
Então, quem é que gosta de botar lenha na fogueira? O difamador, o da contenda, o maledicente, o caluniador, o fofoqueiro. Mas se não houver lenha, o fogo se apaga, acaba a contenda. Por isso, não podemos tomar partido de ninguém. Você pode ser amigo do marido, da esposa, mas não pode tomar partido de um ou de outro, para não ser lenha. Sem lenha, o fogo se apaga. Veja, o maldizente é o criador de contenda. O homem contencioso é o que acende rixas. Você convive em lugares seculares e por aí tem gente que gosta de uma rixa, de uma briga.
Provérbios 26:22-23 As palavras do maldizente são comida fina, que desce para o mais interior do ventre. Como vaso de barro coberto de escórias de prata, assim são os lábios amorosos e o coração maligno.
Veja, a palavra de Deus diz – coração maligno.
Provérbios 26:24-25 Aquele que aborrece dissimula com os lábios, mas no íntimo encobre o engano; quando te falar suavemente, não te fies nele, porque sete abominações há no seu coração.
Sete demônios no seu coração, como Maria madalena tinha. Há seis coisas que aborrecem a Deus e a sétima ele abomina. São coisas que, às vezes, estão no coração das pessoas. E que o diabo usa para causar separações, fofocas, calúnias, acusações falsas, mentiras.
Provérbios 26:26-28 Ainda que o seu ódio se encobre com engano, a sua malícia se descobrirá publicamente. Quem abre uma cova nela cairá; e a pedra rolará sobre quem a revolve. A língua falsa aborrece a quem feriu, e a boca lisonjeira é causa de ruína.
É por isso que nós, evangélicos cristãos, não podemos alimentar contendas. Há pastores que vieram ao apóstolo e disseram: – Quero entrar na Cristo Vive para fazer uma guerra com Edir Macedo. E o apóstolo disse: – Aqui não… Imagine conviver com uma pessoa que sete demônios, sete abominações no coração.E diz – boca lisonjeira, que elogia mas, no fundo, quer o teu mal. Diz que isso é causa de ruína.
Provérbios 22:10 Lança fora o escarnecedor e, com ele, se irá a contenda; cessarão as demandas e a ignomínia.
Se você não der troco ao escarnecedor, não existe contenda. Se vem uma pessoa pro teu lado, querendo criar contenda, a Bíblia diz – Lança fora. Corta pela raiz. Então, veja, já falei aqui que a igreja tem jurisdição para resolver conflitos da vida da comunidade, mas pouca gente acredita nisso. Claro que existem situações penais que a igreja não se mete, é o estado que tem de resolver. Mas veja o que Paulo disse em…
Coríntios 6:1-2 Aventura-se algum de vós, tendo questão contra outro, a submetê-lo a juízo perante os injustos e não perante os santos? Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas?
Veja, se eu tenho uma questão, um conflito contigo, eu não posso levar você, meu irmão, a juízo perante injustos. Porque a igreja tem aqui santos que podem ajudar a resolver esses conflitos. Amados, os nossos conflitos familiares, ou de empresa, ou de amizade temos que resolver aqui perante os santos. A igreja tem jurisdição para resolver essas situações. Aqui não é um clube, aqui é a tua família, o teu lar espiritual, o teu hospital, a tua escola, as tuas raízes. É aqui que você aprende como proceder biblicamente.
Coríntios 6:3-4 Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida! Entretanto, vós, quando tendes a julgar negócios terrenos, constituís um tribunal daqueles que não têm nenhuma aceitação na igreja.
Então, eu não posso pedir a um juiz para resolver um problema entre mim e você. Ele não tem aceitação na igreja. A jurisdição é da casa do Senhor, bíblica.
Coríntios 6:5-6 Para vergonha vo-lo digo. Não há, porventura, nem ao menos um sábio entre vós, que possa julgar no meio da irmandade? Mas irá um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante incrédulos!
Sabe o que diz um juiz, um promotor incrédulo, quando evangélicos vão a um tribunal? – Vocês são evangélicos? Que vergonha! Vocês deviam resolver essas questões dentro da igreja de vocês e não diante de um tribunal.
Coríntios 6:7 O só existir entre vós demandas já é completa derrota para vós outros.
Veja, se você gera um conflito, se eu gero um conflito, já estamos derrotados. Já semeou injustiça, vai colher injustiça.
Coríntios 6:8 Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano? Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano, e isto aos próprios irmãos!
Isto aqui as pessoas não sabem, ou não fazem. E olha, só existir demanda, já há derrota completa. Tem gente que leva a igreja ao tribunal e ganha a questão. Esse dinheiro da questão ganha é amaldiçoado. E Paulo diz – por que não sofre a injustiça, o dano e confia na justiça de Deus? Veja uma coisa… Estou lhes mostrando o que é a jurisdição de Deus e da igreja.
Coríntios 6:9 Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus?
Então, como é que eu posso agradar e glorificar a Deus numa situação de conflito? É isso que eu quero que você pense aqui comigo. Porque existem padrões bíblicos para solucionar problemas.
1 – Tudo o que você fizer tem de glorificar a Deus.
2 – Aprender a tirar a trave do olho.
3 – Restaurar com mansidão
4 – Reconciliar.
1Coríntios 10:31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.
Outra coisa qualquer – isto pode ser a solução de um conflito, o restabelecimento de relações. Meus amados irmãos, olha o que é um pacificador. Olha porque o Espírito Santo quer que aprendamos sobre este assunto com estas mensagens sobre a pacificação. Diz que tudo o que nós fizermos seja feito para glória de Deus.
Irmãos em Cristo lidam com conflitos diferente dos ateus, que levam pra delegacia, levam ao tribunal. Cristão tem que demonstrar o amor de Jesus. Deus ama a justiça e ele quer ver o poder do evangelho demonstrado em nossa vida diária. O evangelho de Jesus nos ensina o caminho e a saída de conflitos. Diz que tudo tem que ser feito para a glória de Deus.
Colossenses 3:1,2 Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;
Não fique pensando nas coisas aqui da terra. Jesus é a chave para solucionar conflitos. Temos que aprender a reagir aos conflitos de maneira prudente e sábia. E assim encontraremos soluções muito melhores do que o juiz deste terra, do que um advogado mundano, do que o ministério público. Não são as pessoas que não tem parte na igreja que vão resolver os problemas da nossa comunidade.
Temos que demonstrar pelas nossas atitudes que Deus é justo e que ele nos ajuda a fazer coisas que sozinhos jamais poderíamos fazer. Todos nós temos de querer ser pacificadores. Amados, nós somos bombeiros, não somos incendiários. Somos agregadores e não, desagregadores. Nós somos agentes de paz e não, de desunião.
Eu quero terminar com uma passagem bíblica muito interessante – a vida de José, filho de Jacó. Bem, vocês conhecem a historia. Ele tinha 11 irmãos, e teve um sonho, e contou aos irmãos. Eles começaram a ficar com ciúme dele, criaram uma contenda enorme, jogaram no fundo de um poço, disseram ao pai que ele fora morto por animais do deserto. Depois o venderam como escravo, ele foi levado ao Egito, ficou na casa de Potifar, foi acusado injustamente, e acabou na prisão. Olha, ele passou por situações terríveis. Mas, na prisão, acabou revelando o sonho do faraó e se torna o segundo homem do Egito. Mas ele tinha um conflito com os irmãos.
Genesis 45:1-2 Então, José, não se podendo conter diante de todos os que estavam com ele, bradou: Fazei sair a todos da minha presença! E ninguém ficou com ele, quando José se deu a conhecer a seus irmãos. E levantou a voz em choro, de maneira que os egípcios o ouviam e também a casa de Faraó.
José queria uma vingança. Ele preparou uma armadilha aos irmãos – quem tivesse uma taça do palácio de faraó no seu saco de trigo ia ser preso e morto.
Genesis 45:3-4 E disse a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque ficaram atemorizados perante ele. Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.
Genesis 45:5 Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós.
Veja, José entendeu os planos de Deus e, em vez de ser um alimentador do conflito, ele começou a resolver o conflito.
Genesis 45:6 Porque já houve dois anos de fome na terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem colheita.
Genesis 45:7-8 Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra e para vos preservar a vida por um grande livramento. Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito.
Genesis 45:9-10 Apressai-vos, subi a meu pai e dizei-lhe: Assim manda dizer teu filho José: Deus me pôs por senhor em toda terra do Egito; desce a mim, não te demores. Habitarás na terra de Gósen e estarás perto de mim, tu, teus filhos, os filhos de teus filhos, os teus rebanhos, o teu gado e tudo quanto tens.
Genesis 45:11-12 Aí te sustentarei, porque ainda haverá cinco anos de fome; para que não te empobreças, tu e tua casa e tudo o que tens. Eis que vedes por vós mesmos, e meu irmão Benjamim vê também, que sou eu mesmo quem vos fala.
Genesis 45:13-14 Anunciai a meu pai toda a minha glória no Egito e tudo o que tendes visto; apressai-vos e fazei descer meu pai para aqui. E, lançando-se ao pescoço de Benjamim, seu irmão, chorou; e, abraçado com ele, chorou também Benjamim.
Você Está vendo aqui a reconciliação? Ele abraçou, beijou, perdoou seus irmãos por todo mal que lhe tinham feito. Porque ele entendeu que tudo aquilo fazia parte de um plano maior de Deus para a sua família. Ele foi humilhado, castigado, preso, passou por situações de morte. Mas ele disse: – Eu não vim para o Egito porque vocês me enviaram pra cá, foi Deus que me trouxe pra cá para dar um grande livramento a toda a nossa família. Veja, José tinha um coração pacificador. E um coração pacificador fala mais alto sempre.
Genesis 45:15 José beijou a todos os seus irmãos e chorou sobre eles; depois, seus irmãos falaram com ele.
Genesis 50:20-21 Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. Não temais, pois; eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração.
Então, quero terminar a mensagem consolando e falando ao teu coração. Amado, não vale a pena uma rixa, uma briga, um divórcio, uma separação, uma discórdia, uma disputa. Não vale a pena. Na vale a pena uma guerra na tua família.
Amado, fale ao coração das pessoas da tua casa. Seja um pacificador. Trabalhe pela paz. Porque a paz de Deus excede todo entendimento, disse Paulo aos filipenses, e ela guarda nosso coração e a nossa mente em Cristo Jesus. Deixe o seu coração e a sua mente serem guardados pela paz que vem do Senhor.
Em nome de Jesus. Assim Seja, porque assim disse o Senhor.